terça-feira, 31 de agosto de 2010

With the man who sold the world

Escrevendo eu percebo que o que estava lá ja não é mais.
E percebo que onde estava não estará jamais.
Sinto então uma atração por  arquétipos elementais,
E todas as suas características transcedentais.

Me seguro em uma corda imaginária,
Feita de matéria extraordinária.
De luzes e cadeias carbônicas,
Certamente de origens alquímicas.

E sento esperando respostas,
Com frases demasiado curtas
Da vida percebo as apostas
Que não são vencidas em lutas.






They have lost everything to bombs.

sábado, 17 de abril de 2010

Misplaced

Sometimes I feel so out of time and place,
trapped in a maze
As if I was lost in someone else's life...
The values I should keep in high regard don't mean a thing to me

Do you ever feel a need to go back in time?
A dream of mine...
To travel far away and one day steal back my life
In the end all I can do is to learn I live in a dreamland

This time was not made for me,
I have nowhere to land, no place to rest,
Like a bird, without a nest, I'm gliding
Under the clouds, forevermore

How much suffocated anxiety can be held within?
I was found guilty to a crime against myself
No need to hear the words again,
I live and I'd die for my dreamland

This time was not made for me,
I have nowhere to land, no place to rest,
Like a bird, without a nest, I'm gliding
Under the clouds, forevermore

I'll never have a chance,
I can't understand
I'm a misplaced man
How could this backward land
Learn to understand my dance?
What it's like, when
Every single smile hurts...

I have never felt like home here
Always missing something
People aren't connecting
Am I a misplaced soul?

I live in a perfect Hell,
I try finding my wishing well
When I drop my last tear,
I have accepted this life

A true saint, that I am not,
You have never seen me
'Cause I have always been there,
Standing by your side

I'll never have a chance,
I can't understand
I'm a misplaced man
How could this backward land
Learn to understand my dance?
What it's like, when

Every single moment pains me...
Never felt like home here
I am missing something
My soul's in a wrong shell?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Dancing on the borderline

Sabe, sempre me considerei um "zero", mas ao mesmo tempo pensei que todo o resto do mundo era tão "zero" quanto eu, e que o "lixo do mundo" era quem se achava "algo mais" (Clube da Luta me veio à mente. Por que será?). Agora, uma coisa linda que pode acontecer com uma pessoa é descobrir que seus ídolos carregam os mesmos problemas que os seus, e depois descobrir que eles também pensam de maneira semelhante!

Zeroes é uma música do Sonata Arctica (quem me conhece sabe que eu não sou muito fã, mas eu me esforço pra ouvir de vez em quando). A música traz consigo a idéia de "Zero" + "Heroes" ("Zero" + "Heróis", "0" + "S" :D), e é uma forma de "protesto" contra os que se acham "mais que zero". Resumindo, os "zeróis" são quem movem o mundo, e não qualquer outra forma de "superheróis", com seus "supermilagres" e suas "superinfluências". Tem toda uma visão "Che", mas o mais incrivel (WOOOOOOOOOW) é que não foi por isso que me interessei pela música. Geralmente me apego às coisas por um motivo muito simples e pequeno, e que pra mim vale quase tanto quanto o todo. A música começa com uma frase sendo repetida várias e várias vezes: "Dancing on the borderline". Poderia escrever por horas e horas como eu me sinto constantemente "dancing on the borderline" (quem souber algo sobre personalidade borderline vai me olhar torto em 3, 2, 1... VALENDO!). Acho que meus ídolos sempre souberam me pegar pelo ponto fraco!




Pois é, gente!
E eu ODEIO quando fico assim, muito político..

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Zero

Quase sempre
troco o dia pela noite.

Tresnoitado,
espero a manhã,

Dolente,
isento e perdido.

Ufano,
mas nem tanto.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Maldição eterna.

Hoje, 06/04/2010, dia em que quase morri de uma crise alérgica amabilíssima e faltei da aula, também o dia do aniversário de Rafael das tartarugas ninja (aquele pintor famoso lá), e também de Rousseau (mas não o que vocês conhecem), fiz uma lista com diversas dificuldades vivenciais que eu tenho. Algo para facilitar minha visita ao amigo psiquiátra forasteiro (forasteiro na verdade serei eu, que irei pra Ribeirão Preto só pra uma consulta). A lista consiste de 39 itens mal formulados, mas que foram devidamente calculados para sua minuciosa alocação. Todos os itens também consistem de sintomas da minha provável falta de responsabilidade. Penso eu se chegou a hora da pílula mágica de alegria eterna, ou quem sabe eu ainda devo andar nesse mundo de brasas, com meus pés descalços, visto que essa foi a missão dada a mim por ele, o todo poderoso, para que eu pudesse tirar da minha experiência de vida todos os valores e benevolências do mundo (resumindo: me foder pra saber o quanto o que é bom realmente é bom e faz falta)? Vou fazer assim: respondam sim ou não para a próxima pergunta, e eu decido meu veredicto a partir da resposta de vocês. Assim eu sei que não estou sozinho nessa! Pergunta: Sim ou não? Se quiserem posso fazer uma questão fechada também! Como eu sei que vão querer, já fiz:

1) Sim ou Não?
(_) Sim
(_) Não

Acho que estou de mau humor hoje...

domingo, 4 de abril de 2010

Lágrimas

A dor no peito -
sofrimento de amigo
Mais um outono.



E por mim, o mundo poderia se comunicar apenas em "haikais"...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Projetos (cof) de vida.

A alguns dias atrás, enquanto ouvia a música "A Passeio", do disco homônimo dos conterrâneos "Porcas Borboletas", comecei a me perguntar o que realmente estava "no lugar" na minha vida, e o que poderia vir dela em um futuro próximo. Mais uma vez, como em toda e qualquer viagem que se passa em minha cabeça, nada seguiu uma linha lógica/cronológica muito bem delimitada, fazendo com que eu concluísse meus pensamentos em como seria um show fictício da minha banda fictícia, na beira de uma praia provavelmente inexistente. Pensei comigo mesmo: "Assim se formam meus projetos de vida?". Quando isso veio à tona em minha cabeça, me lembrei de uma situação que passei a um tempo atrás: No início do último semestre letivo essa foi uma das "tarefas de casa" escolhida por uma professora no curso de psicologia da UFU: faça o seu projeto de vida. Lembro-me de pensar naquela época: "Como assim, faça seu projeto de vida? Como isso pode ser (aparentemente) tão palpável e lógico para todos os outros 40 alunos, e para mim se basear em "sonhos infantis"?". Acabei dizendo que queria abrir um restaurante. É engraçado como é tão difícil para mim ter alguma certeza, até mesmo quanto ao que eu quero agora mesmo, o que dizer de daqui 10 anos! Nessas horas me sinto cada vez mais "a passeio pela vida, sem saber qual é a rota". Talvez meu projeto de vida seja chegar, algum dia, a fazer um projeto de vida decente. E aí vem outra música dos mesmos conterrâneos: "Tem Gente". É, tem gente que simplesmente não sabe.